Existe na Itália uma revista náutica que é líder inconteste, ela se chama Giornale della Vela.
Tive a honra de ter uma matéria dedicada à minha forma de velejar com as mãos.
A matéria descreve nas páginas seguintes como medir os ângulos e depois como medir latitude e longitude usando também o relógio.
O que mais me impressionou nesta matéria foi o fato do jornalista responsável, Eugenio Ruocco, ter se dado ao trabalho (que não é pouco!) de conferir cada uma das minhas informações antes de preparar a matéria a ser publicada.
Isto é o compromisso com a verdade, que poucos jornalistas têm.
É uma grande responsabilidade, por parte de quem publica algo, verificar se a fonte das informações às quais ele teve acesso são confiáveis ou não. A internet está cheia de idiotices e crendices e infelizmente a maioria das pessoas não se dá ao trabalho de verificar a idoneidade das fontes destas informações.
No Brasil temos excelentes exemplos de pessoas que só publicam algo depois de exaustivo trabalho de pesquisa, para evitar que informações erradas sejam transmitidas.
Um deles é o Jorge de Souza, que com seu livro Histórias do Mar fez um trabalho de pesquisa muito sério e bem feito, resultando em 200 histórias contadas sem distorções e deixando claro o que é fato e o que é crendice. Admirável trabalho.
Isto é bem diferente do que eu fiz no meu despretensioso livro O Que Sobra de Uma Viagem , pois para escrevê-lo não tive que fazer pesquisas, exceto os capítulos nos quais relato como surgiu o Mar Mediterrâneo e alguns fatos históricos, que demandaram 3 anos de visitas a museus, consultas com historiadores, arqueólogos e outras pessoas sábias (por pura diversão!). Nos demais capítulos, apenas relatei alguns momentos vividos e marcantes. Simples assim.
Outro grande, sem dúvida, é o nosso querido amigo Adriano Plotzki que, além de tudo, é possuidor de uma cultura sólida e, encontros com ele, sempre me propiciam momentos de aprendizado e reflexão. Então, a chave do sucesso do #SAL é consequência deste trabalho árduo e constante.
Vejam neste link - onde desta vez o entrevistado foi ele - como é profundo e íntegro em suas análises.
De minha parte continuarei em direção aos meus sonhos, sem jamais esquecer a grandeza de alma de todos os que me ajudaram a levantar depois do terrível tombo que foi a perda do Crapun. Aquela ajuda foi inestimável, portanto sempre estarei à disposição em tudo o que eu puder fazer para ajudar e retribuir.
Obrigado pela leitura sempre carinhosa de todos!
Elio
Élio, nunca tive vontade de conhecer a França... Mas depois de te conhecer e ir verificar pq vc foi morar no canal do Midi, fiquei com vontade e estou me programando pra ir... Espero que ainda estejas por aí... Um grande abraço.
Oi Élio vc é único... Acompanho o Adriano também e não canso de dizer que ele é um poeta... Daqueles que está no mar, não pra navegar, mas pra nós narrar pérolas.
Muito bacana....
oi, Elio! sou o Tomás, filho do Dalmo, lá de Bombinhas. Dei o teu livro de presente de aniversário para meu sogro (que curte velejar e adora ler sobre) ontem, e acabei revendo os vídeos do #SAL em que você aparece, e fiquei curioso para dar uma olhada aqui no blog. Sempre que pergunto pro meu pai onde você está é sempre uma resposta diferente e sem muita certeza hahahah, por onde anda ? quais os próximos planos? abraços!
verdadeiro teu comentario, sempre te seguindo abraços do gilberto e helenita do veleiro NITAEBETO, de imbituba sc