Que delícia dormir na barraca com o barulho da chuva batendo nela. Me fez lembrar as noites em que estava no Crapun e chovia a cântaros. Ligava o piloto automático, um rizo, me embalava com o barulho da chuva e das ondas. A vantagem a bordo era que eu não precisava pedalar e portanto, uma vez feitas as fainas necessárias, poderia me abrigar, fazer uma sopa quentinha, e curtir cada momento.
A meta agora era atingir Nivala, depois Sievi e por fim Kannus. Só que queria parar alguma noite em algum lugar para tomar banho e dormir numa boa cama.
Fui ao café e comecei a puxar prosa com a garota que trabalha lá e então um motorista de caminhão que havia entrado tomar um café ouviu a conversa e me deu uma dica de um lugar para parar.
Bom, a Crapunzinha está carregada e vamos que vamos.
A paisagem sempre a mesma: Campos, bosques, lagos, chuva e vento contra(!), mas neste dia... não choveu!!!
Até que cheguei nesta placa. Como eu não sou nem uma coisa nem a outra claro que segui em frente em direção a Nívala. Que estranha esta placa de propaganda... (kkk).
Eis que seguindo cheguei numa casa que era uma espécie de hostel. Era o que o motorista de caminhão havia indicado. Fui recebido pelos proprietários, um lindo casal que mantinha tudo extremamente limpo e bem cuidado, mas o ponto alto foi descobrir a cozinha pois a esposa era uma cozinheira espetacular. Famílias vinham de outras cidades apenas para reservar um almoço especial. Entre outros pratos, comi uma Caesar Salad com salmão inesquecível.
Depois de uma boa noite descansando era hora de continuar, mas isto fica para a próxima aventura, enquanto isto vejam o vídeo que o meu amigo Paulo Monteiro, do veleiro Pappy, preparou para vocês
Élio, feliz por ter noticias suas. Acompanho vc desde Parati. #sal , BRcharter.
Vc e exemplo de força e determinação
Que maravilha! Belo video Obrigado
Delícia seu blog, suas experiências são fantásticas !!