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  • Foto do escritorElio

Uma viagem no tempo, Riga.

Quando se pensa no leste europeu, normalmente se pensa em Praga ou Budapest.

Budapest (que na verdade são duas cidades juntas: Buda e Pest), é maravilhosa, já Praga se sairmos um pouco daquele centrinho com a ponte e a praça com o relógio famoso, não se mostra uma cidade atraente.

Riga, a capital da Latvia, é muito bonita mesmo fora do centro histórico.


Monumentos em todas as praças, nenhum grafitado. Sabem que não sinto falta dos grafitis?

A cidade tem de um lado o braço de mar que entra e se une com o rio e do outro um parque muito bem conservado e extremamente limpo, onde a vida noturna se liberta. Ao redor cheio de ruazinhas com bares, cafés e restaurantes a preços ótimos e obviamente muita música e dança, passando de clássica a folclórica e indo para jazz e rock. Afinal é de suas escolas que grandes astros saíram.

Fui assistir a um concerto dedicado a Ave Maria de vários compositores. As peças foram interpretadas por uma soprano com voz maravilhosa, mas o ponto alto era a organista que é a responsável por este órgão de tubos, considerado um dos melhores da Europa, e que possui 1.700 tubos. A igreja data de 1300.

Para quem gosta (esse é o meu caso), foi uma noite esplêndida. Após o concerto sair e caminhar sem medo pelas ruas da cidade, parando para tomar um café e olhar as vitrines iluminadas, é realmente um luxo para a alma.

Construções do séc. XIII se misturam com prédios modernos sem agressão. Bonito.


Notem o barquinho que leva os turistas passear nos canais. Tranquilo...

Sempre que vou a uma cidade, por menor que seja, um dos lugares que uso como ponto de referência é o mercado central.

Nele se descobre o que a terra ao redor fornece e se aprende muito sobre a cultura local. O mercado central de Riga funciona em cinco enormes galpões que foram os hangares dos Zeppelin alemães. Estruturas metálicas impressionantes. Os engenheiros alemães eram muito bons.

Agora é hora de partir pois tenho que trabalhar e deixo estes países com a esperança de um dia voltar e saborear de novo tanto carinho recebido e tanto exemplo da importância que tem para um povo ser honesto e unido. Aguardem o próximo blog com notícias da França, sem a usual Torre Eiffel e, se quiserem dar um presente para algum amigo, sugiro dar um exemplar do meu livro: O que sobra de uma viagem. Compre clicando aqui. Obrigado

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